Nesse dia 14 de maio de 2024, faz 30 anos que uma tempestade fez grandes estragos e apavorou quase toda população de Ribeirão Preto. Não fosse a nossa cidade de primeiro mundo, a tragédia poderia ter sido maior.
Três pessoas morreram e cerca de 600 ficaram desabrigadas porque centenas de casas foram destelhadas tamanha era a força do vento que atingiu mais de 100 km por hora. Sem energia elétrica nada funcionava.
Uma reportagem completa sobre o vendaval você pode ler no jornal Tribuna, do último dia 5 de maio, domingo, produzido pelo jornalista Adalberto Luque. Eu e o jornalista André Luís Rezende estamos na matéria. Nós fazíamos parte da equipe da rádio CMN 750, a única emissora, tanto de rádio como tv, que conseguiu ficar no ar.
Um pouco por conta de sorte da antena não ter sido atingida e muito porque o jornalista Wilson Toni, que comandava a equipe, conseguiu colocar um gerador de energia, a diesel, na porta da sede da emissora no Jardim Paulista. O gerador alimentou apenas os equipamentos da técnica sendo o suficiente para conectar a sede com o transmissor, e colocar a rádio no ar.
Um trabalho jornalístico que relatou com precisão os estragos. A CMN foi o elo entre a população e o QG que foi montado na Cava do Bosque.
Trinta anos se passaram e aqui estamos nós para falar sobre o que virou história. No momento em que o Rio Grande do Sul passa por uma enchente sem precedentes, fica uma reflexão. Não podemos prever as tragédias provocadas pela natureza, mas podemos nos preparar para minimizar os estragos e, principalmente, tentar evitar tantas mortes. Um abraço e até a próxima!